quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

COBANA HOMENAGEIA JULLIANA LAMPERT

     Julliana Lampert, menina moça, de pouco mais de 18 anos, possui um perfil interessante. Demonstrando, às vezes, uma maturidade de uma anciã de 100 anos, por outra, apresernta-se como uma meninona de tenra infância. Assim é Julliana. Uma pessoa especial.
    Onde chega vai conquistando com o seu jeitinho, ora discreto ora explosivo, e vai se firmando... se estabelecendo... fazendo acontecer.

      E no COBANA não foi diferente, virou uma espécie de "líder" entre os adolescentes, que eu carinhosamente chamo de "meus filhos", por terem feito este papel em uma peça encenada por nós no "Dia das Mães", mas isto é papo para daqui a pouco. O fato é que a Julliana Lampert fez a diferença durante este período em que morou no COBANA  e frequentou as nossas instalações.
      Se era em uma festa, lá estava Julliana, ora fantasiada ora descaracterizada, mas lá estava ela a rondar o ambiente e se divertir.
      Se era no "Futsábado", pelada de futsal realizada nas tardes de sábado, lá estava aquela moleca no meio de um monte de marmanjos, aí incluído o seu próprio pai, que não a perdoava quando fazia alguma jogada errada. Era comum vê-la mancando ou apresentando alguns hematomas proveniente de uma pancada recebida em alguma partida anterior, mas sem jamais reclamar da brutalidade do jogo, pois já provou ue ama o esporte e a competição.
    Lembro-me bem que quando surgiu a ideia de se montar um grupo de teatro para encenação de uma peça no "Dia das Mães", Julliana foi a maior incentivadora. Reuniu talentos, organizou o grupo, e propôs personagens que me balizaram no momento de escrever a peça, nascendo o Grupo de Teatro "Os Filhos da Pátria", composto pelos oficiais sócios e amigos do COBANA.
     Julliana esteve presente em todos os ensaios, criando, inclusive, grande parte da coreografia final apresentada no espetáculo. Mostrou-se uma excelente atriz. "Já disse para ela: - Vá nesse caminho que você tem um futuro brilhante."
      Ainda me lembro de uma caminhada ecológica que fizemos no Parque das Dunas, em uma trilha na área do 7º Batalhão de Engenharia de Combate, e mais uma vez lá estava Julliana a subir as dunas e passear entre os galhos inquietos da vegetação nativa.  
     No momento em que se despede, deixa um lacuna enorme no Clube, pois todos nós já nos acostumamos a vê-la atravessando a praça, com a sua mochila pesadíssima nas costas, recheada de note book, mouse, CD player, e outras parafernalhas eletrônicas, em direção à Praça D´Armas.  Às vezes sozinha em outras cercada de colegas. Às vezes introspectiva, com os fones embutidos nas orelhas,  em outras sorridente a contar casos e comentar acontecimentos.
     Já nos acostumamos a acompanhá-la cercada de amigos e amigas indo e vindo pelo Clube, ora no Caramanchão da praça, ora nos degraus da quadra poliesportiva, e em outras na sombra do gazebo da piscina, mas sempre acompanhada.
      Assim, para materializar o agradecimento e tornar inesquecíveis os momentos vividos no Clube, o COBANA, representado pelo seu Comodoro, Capitão-de-Fragata (T) Cleber Ribeiro, entregou um quadro em formato de mosaico sintetisando diversas interações que Julliana Lampert teve o Clube. Boa sorte.








2 comentários:

  1. Obrigada pelo carinho com a minha querida filha e parabens pela excelente leitura dela!! ela é exatamente como vc descreveu!! beijos

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